Nossa verdadeira existência é como o espírito, e só abandonamos o falso sentido de vida material na medida em que percebemos isto. Vemos então que a vida física, do homem, do animal e da planta não passa de um sentido enganoso da existência; aquilo que geralmente nos preocupa com as chamadas necessidades da vida material é, de fato, desnecessário; que embora todas as belezas que contemplamos apontem para uma criação de Deus, elas não são a criação espiritual e perfeita de Deus; que as aparências de doença, de envelhecimento e morte não fazem absolutamente parte da vida real. Quando atingimos este estado de consciência, começamos a ter vislumbres da eterna existência espiritual, intocada pelas condições materiais ou pensamentos mortais. Quando damos as costas para o mundo sensorial, que podemos ver, ouvir, cheirar, saborear e apalpar, temos visões inspiradas que nos mostram a terra como criação de Deus.
JOEL GOLDSMITH
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