sexta-feira, 22 de novembro de 2019
sábado, 31 de agosto de 2019
ACOSTUME-SE A VIVER A PARTIR DA PRESENÇA
Primeira coisa:
Sinta o Agora que é tudo que é - este momento. As histórias do passado são apenas pensamentos. Os desejos no futuro também. Fique onde você não faz esforço: aqui-agora.
Segunda coisa:
Acolha a experiência deste instante. Perceba amplamente que este instante é feito de muitas coisas. Torne-se consciente das muitas coisas deste momento. Esqueça o julgamento. Fique na experiência direta. Sinta este momento. Não analise. Não o rotule. Relaxe nisso.
Terceira coisa:
Desfrute!
Sambodh Naseeb
domingo, 12 de maio de 2019
SEMPRE PRESENÇA!
A única maneira de sair da mente é perceber que a mente não é você.
Percebendo isso, nasce a Presença.
Sinta: "Eu Sou sempre Presença".
Sempre Presença!
Não importa o que aconteça.
Sempre Presença!
Personalidade é falsidade.
Presença é inteligência.
Eu Sou a Presença!
Sambodh Naseeb
O GRANDE FILME CÓSMICO
Tudo
que vemos como essa existência é um grande filme cósmico que parece acontecer aos seres que moram no
tempo – as pessoas-ondas. O que é importante saber é que tudo é um só movimento
da energia, como num filme, onde os aparentes mundos e os aparentes seres desfilam
sua energia.
Você
em essência é este campo unificado de energia pura, quando não está vestido de
um personagem da terceira dimensão. Você pode tomar várias cores e formas, mas
não pode ser definido por nada. Como a água que pode tomar forma em vários
recipientes, mas em si mesma não tem forma. O oceano manifesta a onda, e a onda
se desmancha em outras ondas. O oceano sabe que nada jamais é perdido. É da
natureza do oceano permitir a dança das ondas, que surgem e desaparecem. É da
natureza da Consciência que surjam pensamentos, corpos, interações, universos,
vida.
O
que é uma pessoa, então? Uma pessoa é uma onda
no oceano da Vida. Quando a sabedoria acontece, surge a revelação de que a
pessoa nada mais é que o Todo. Com isso, o medo da morte é extinto, e uma
liberdade infinita aflora dentro de si.
Sambodh Naseeb
sábado, 11 de maio de 2019
STOP! AND FIND IT!
"O que é procurado permanece escondido daquele que procura, simplesmente por já ser tudo.
É tão óbvio e simples, que a procura disso lhe obscurece.
Nunca achado, nunca cognoscível.
Ser é a ausência consumada, que está além das medidas, que é imensurável.
Procurar a existência é acreditar que ela está perdida.
Algo foi perdido, ou simplesmente a procura a mantém? Será que o amado sempre dança constantemente além do nosso rigoroso foco?
A real intenção de buscar por um tesouro mítico na vida, inevitavelmente inebria a realidade de que a vida já é o tesouro.
Por procurar o mito, o buscador sonha que pode alcançar algo; ele efetivamente evita o que mais teme: a sua própria ausência.
A libertação é como um fusível que subitamente explode e todas as luzes se apagam e só há Luz.
Não há nenhuma mensagem sobre mim ou sobre você, ou sobre ninguém atingindo nada. Trata-se da constatação de que não há nada a conquistar; de que o que foi achado nunca foi perdido.
Não se trata de procurar ou não procurar; isso vai além dos conceitos do Advaita e Não-dualidade, e além da ideia de atingir estados de consciência ou atenção.
Não há objetivo, não há nada a ser oferecido.
Está totalmente além do conhecimento."
Tony Parsons em Already being
O NADA QUE É TUDO
"Tudo o que é, é isso! E isso é o Ser.
Ser... a casa, ser os corpos, ser as cadeiras. Tudo o que há é Ser. De maneira que esta noite vamos compartilhar uma mensagem rara e revolucionária.
Podemos olhar juntos a natureza do segredo aberto. É um segredo enquanto existe alguém buscando. É aberto porque é tudo o que há.
Tudo o que há é o Ser, e o Ser é tanto nada como todas as coisas. Não há outro.
Em tudo o que é surge a ideia de separação. Se trata do Ser aparecendo como uma entidade separada e sonhando que é um indivíduo separado. De modo que o que aparece é o sonhador e a função do sonhador é só sonhar que existe separação, sonhar que é um indivíduo. E quando ocorre isso, há um sentimento de desconforto e também de perda. É assim desse modo, desde o momento da "separação" desde quando se é pequeno existe a busca. O relógio começa a funcionar e a busca acontece. E essa busca é o anseio por se alcançar a sensação perdida.
Todos os ensinamentos de se tornar, te ensinam que és um indivíduo separado, que tens escolha e que precisa se esforçar para chegar a algum lugar. E todo o sistema de crenças reforça o poder do sonho e o sentido de separação. É tão somente o sonho. É uma história. É a história aparente de ser um buscador do Ser.
Mas é possível quando se está preparado, e não é que alguém esteja preparado, que se ouve outra possibilidade totalmente revolucionária. E o que se pode ouvir é que se pode despertar do sonho. Mas não será o sonhador que irá despertar do sonho. O sonhador, o buscador, de repente deixa de ser, e isso é o despertar...
Ocorre uma mudança fundamental na percepção. Mas não existe nada que possa fazer com que isso ocorra, e o despertar tampouco ocorre a alguém. Ninguém pode fazê-lo por você, e também não é você que pode fazê-lo, porque você é o buscador, e isso só pode funcionar na história dinâmica de encontrar, de antecipar. Acontecerá da próxima vez. Acontecerá depois da próxima meditação. Será na próxima página... as respostas poderiam estar na páginas seguinte. O sonhador sempre vive na expectativa. O relógio está sempre funcionando.
Finalmente a liberação traz consigo a tomada de consciência de que não existe relógio, de que não há sonhador, de que não há buscador, não há guru, não há despertar ou liberação... tudo o que há é o Ser.
Então, talvez descubramos juntos que podem surgir perguntas e em certo sentido não haverá respostas, porque não existem respostas; A resposta para a vida, é que não existem respostas. A vida é em si mesma a resposta. De modo que a mente provavelmente seguirá lutando e tentando encontrar algo que possa fazer, e escolher, mas aqui podemos descobrir que isso não é possível. Existe um argumento de que o questionamento segue através dos diálogos, mas isso não tem porque acontecer aqui. Aqui, a mente descobre que não existe nenhum lugar ao qual se chegar e então, ela se rende.
A vida é isto, está acontecendo aparentemente.
Simplesmente está acontecendo em nada.
Este é um caminho totalmente fundamental, que é tão simples que confunde absolutamente a mente.
A vida é simplesmente vivacidade, não existe ninguém vivendo isso..."
Tony Parsons: La Nada que lo es Todo
NINGUÉM SE ILUMINA
"Então a palavra sânscrita Advaita, aponta para algo que não pode ser falado.
E embora se diga muita coisa, não podemos jamais descrever o que eles tentam dizer. Então, o que temos de fazer aqui é ir além do entendimento.
Mais a palavra sânscrita Advaita também aponta para a futilidade da ideia de que há unidade, e que há algo separado da unidade, que precisa encontrar a unidade.
Então, não haverá nenhuma possibilidade de se falar em alcançar um estado. Não vamos estar tentando aqui encontrar estados ou bem-aventurança, ou quietude ou silencio, ou mesmo Consciência. Não estamos aqui à procura de nada. Não vamos estar aqui tentando obter alguma coisa ou ir a algum lugar.
Porque aquilo que estamos falando é tão evidente que é totalmente desconhecido, e está tão disponível que é totalmente secreto.
O tempo todo existe alguém tentando obtê-lo mas permanece oculto. Procuramos por ele o tempo todo, e simplesmente não é visto.Não pode ser obtido, mas pode ser perdido, não pode ser ensinado, não pode ser dado e não pode ser retirado.
Não pode ser dito nada sobre isso, porque já é nada e tudo.
Não é a maior coisa nesta sala, é a única coisa nesta sala. É o único surgimento nesta sala. É tudo aquilo que acontece nesta sala. E dentro disso, dentro daquilo que procuramos; nós o estamos procurando. E o tempo todo estamos separados disso, ou acreditando estarmos separados disso e experimentamos estar separados disso. E depois estamos sempre à procura, estamos sempre em movimento para encontrar. E movimentamo-nos para encontrar algo quando isso está absolutamente imóvel.
Vivemos em um tempo, vivemos em uma contagem de tempo, em que nos movemos no tempo, para antecipar encontrar algo que é atemporal.
Então, o que podemos fazer juntos, é falar sobre isso e o que pode surgir são ideias sobre o que isto seja. Confusas talvez, e também podem surgir ideias precisas que podem dissipar a nossa confusão. Mas o que estamos a falar, não tem nada a ver contigo ou comigo. Absolutamente nada a ver contigo ou comigo. Não tem nada a ver com experiências pessoais.Você não vai obter isso. Jamais alguém obteve isso, porque isso tem a ver com ser ninguém.
Eu não o obtive. Eu não sei algo que você não saiba. Eu não tenho algo que você não tenha. Isso é sobre perda. Isso é sobre perda total. Trata-se da perde que crescemos acreditando. Crescemos acreditando que somos indivíduos, que somos indivíduos separados. Crescemos acreditando que temos vontade, livre arbítrio e escolha. E que podemos fazer alguma coisa em relação às nossas vidas. Fazer funcionar as nossas vidas no mundo. E de uma maneira ou de outra, a mente procura ajudar-nos a fazer isso. Crescemos acreditando que existe algo acima de nós que faça nossa vida valer a pena. Alguns são sensíveis à ideia de que não é apenas bem sucedido, ser rico e tudo isso. Assim, procuramos na religião, ou terapia, ou procuramos na meditação ou procuramos na auto investigação, procuramos na escola da iluminação por aquilo que nos leve a uma espécie de totalidade. Nós sabemos que algo não está completo.(...).
Mais a palavra sânscrita Advaita também aponta para a futilidade da ideia de que há unidade, e que há algo separado da unidade, que precisa encontrar a unidade.
Então, não haverá nenhuma possibilidade de se falar em alcançar um estado. Não vamos estar tentando aqui encontrar estados ou bem-aventurança, ou quietude ou silencio, ou mesmo Consciência. Não estamos aqui à procura de nada. Não vamos estar aqui tentando obter alguma coisa ou ir a algum lugar.
Porque aquilo que estamos falando é tão evidente que é totalmente desconhecido, e está tão disponível que é totalmente secreto.
O tempo todo existe alguém tentando obtê-lo mas permanece oculto. Procuramos por ele o tempo todo, e simplesmente não é visto.Não pode ser obtido, mas pode ser perdido, não pode ser ensinado, não pode ser dado e não pode ser retirado.
Não pode ser dito nada sobre isso, porque já é nada e tudo.
Não é a maior coisa nesta sala, é a única coisa nesta sala. É o único surgimento nesta sala. É tudo aquilo que acontece nesta sala. E dentro disso, dentro daquilo que procuramos; nós o estamos procurando. E o tempo todo estamos separados disso, ou acreditando estarmos separados disso e experimentamos estar separados disso. E depois estamos sempre à procura, estamos sempre em movimento para encontrar. E movimentamo-nos para encontrar algo quando isso está absolutamente imóvel.
Vivemos em um tempo, vivemos em uma contagem de tempo, em que nos movemos no tempo, para antecipar encontrar algo que é atemporal.
Então, o que podemos fazer juntos, é falar sobre isso e o que pode surgir são ideias sobre o que isto seja. Confusas talvez, e também podem surgir ideias precisas que podem dissipar a nossa confusão. Mas o que estamos a falar, não tem nada a ver contigo ou comigo. Absolutamente nada a ver contigo ou comigo. Não tem nada a ver com experiências pessoais.Você não vai obter isso. Jamais alguém obteve isso, porque isso tem a ver com ser ninguém.
Eu não o obtive. Eu não sei algo que você não saiba. Eu não tenho algo que você não tenha. Isso é sobre perda. Isso é sobre perda total. Trata-se da perde que crescemos acreditando. Crescemos acreditando que somos indivíduos, que somos indivíduos separados. Crescemos acreditando que temos vontade, livre arbítrio e escolha. E que podemos fazer alguma coisa em relação às nossas vidas. Fazer funcionar as nossas vidas no mundo. E de uma maneira ou de outra, a mente procura ajudar-nos a fazer isso. Crescemos acreditando que existe algo acima de nós que faça nossa vida valer a pena. Alguns são sensíveis à ideia de que não é apenas bem sucedido, ser rico e tudo isso. Assim, procuramos na religião, ou terapia, ou procuramos na meditação ou procuramos na auto investigação, procuramos na escola da iluminação por aquilo que nos leve a uma espécie de totalidade. Nós sabemos que algo não está completo.(...).
Então, depois a mente pinta um quadro de como é a iluminação. Iluminação é bem-aventurança, onipresença. Você ama a todos, e todos amam você. Você caminha numa espécie de tapete cor de rosa. E as pessoas chegam até os seus pés e dizem: És iluminado? E você diz: Sim! - risos... (...)
Arranjamos esta ideias de que quanto mais difícil isto for, mais a mente fica com uma ideia de como é a iluminação. É a loteria, a loteria espiritual. É a maior loterial que você poderia ganhar. É melhor do que ganhar dinheiro. Porque você tem tudo. Está totalmente seguro, totalmente em bem aventurança, é tudo maravilhoso.
Arranjamos esta ideias de que quanto mais difícil isto for, mais a mente fica com uma ideia de como é a iluminação. É a loteria, a loteria espiritual. É a maior loterial que você poderia ganhar. É melhor do que ganhar dinheiro. Porque você tem tudo. Está totalmente seguro, totalmente em bem aventurança, é tudo maravilhoso.
E está é a dificuldade, porque naturalmente iluminação não é nada disso.
Iluminação é libertação é absolutamente banal.É absolutamente banal! Não é maravilhosa nesse sentido. Não é bem aventurança, não é a resposta para todas as coisas. A vida continua depois disso. A vida continua da mesma forma que era. Ainda acontecem as outras coisas na vida.
Mas a diferença na libertação é o deixar cair qualquer sentimento de que existe alguém a quem a vida acontece.
Libertação é ausência, libertação é a perda - a perda do indivíduo. E nessa perda, nesse vazio de não se ser ninguém, esse vazio é pleno. Esse vazio também é plenitude. E quando não há nada, a sensação de tudo é nada.
Então, o que estamos falando aqui, o que estamos partilhando juntos, é a possibilidade de perder a sua vida. (risos...) A possibilidade de deixar cair o sentimento de que há um indivíduo e a possibilidade de reconhecer, que o que está acontecendo, não acontece a ninguém. O que acontece simplesmente acontece em queda livre.
A vida acontece. A dificuldade com descrição da libertação, está na forma como as palavras não a conseguem realmente abrangê-la. A palavra mais próxima que posso aplicar é Ser. Tudo o que existe é Ser.
E outra forma para a descrever é dizer que tudo o que existe é vitalidade. Isso é o mais próximo daquilo que reconhecemos. Tudo o que existe nesta sala é vitalidade. Tudo o que existe nesta sala é o que está acontecendo.
Fechando os olhos ou não - mas se os fechar verá que tudo o que existe são experiências acontecendo. O ver acontece, o respirar acontece, o ouvir esta voz acontece. É tudo o que existe é o que está acontecendo.
Libertação é a realização do que apenas existe, apenas o que está acontecendo. Mas, que não há ninguém a quem aconteça o que está acontecendo. Não há ninguém a quem isso aconteça, a quem a vida aconteça, a quem o Ser aconteça. E certamente é compreendido por ninguém, o que é um mistério, que tudo o que existe é vida, tudo o que existe é Ser.
E este Ser inclui tanto nada como tudo. Não apenas o que acontece em termos de atividade.É essa atividade que também abrange tanto nada como tudo. É tanto vida como morte. É plenitude e vacuidade.
É um mistério. Não pode ser descrito e ninguém pode ver, nenhum indivíduo pode ver. Porque em termos de indivíduo, o indivíduo vê através de um véu, do ponto de vista de estar separado e não consegue ver o todo.
Na libertação, o indivíduo desaparece e aí existe a totalidade.
Então, podemos conversar uns com os outros e ao nível dos conceitos, pode surgir alguma clareza, de que a coisa mais poderosa que pode surgir nestes encontros é a liberdade energética.
A individualidade significa contração, viver na delimitação da pele. Libertação é ilimitado, então há uma expansão em direção ao ilimitado. Isso é possível quando as pessoas se reúnem desta forma.
Porque o que estamos fazendo é falando para o nada. Questionamos nada, encontramos inexistência. Encontramos aquilo que somos, inexistência, estados do Ser.
Qualquer pergunta, fazer qualquer pergunta, não interessa qual pergunta seja, se a pergunta surge, está aí para surgir e encontrar nada..e de certa forma ser respondida pelo nada. Porque a mente nunca pode conhecer isso. A mente pode continuar a questionar isso eternamente e nunca chegar a lugar algum. A mente então começa a desistir, simplesmente desiste.
Isto é totalmente simples, absolutamente simples, e muito difícil. É simples, porque é totalmente óbvio. E é difícil, porque é assustador para o indivíduo.
Iluminação é libertação é absolutamente banal.É absolutamente banal! Não é maravilhosa nesse sentido. Não é bem aventurança, não é a resposta para todas as coisas. A vida continua depois disso. A vida continua da mesma forma que era. Ainda acontecem as outras coisas na vida.
Mas a diferença na libertação é o deixar cair qualquer sentimento de que existe alguém a quem a vida acontece.
Libertação é ausência, libertação é a perda - a perda do indivíduo. E nessa perda, nesse vazio de não se ser ninguém, esse vazio é pleno. Esse vazio também é plenitude. E quando não há nada, a sensação de tudo é nada.
Então, o que estamos falando aqui, o que estamos partilhando juntos, é a possibilidade de perder a sua vida. (risos...) A possibilidade de deixar cair o sentimento de que há um indivíduo e a possibilidade de reconhecer, que o que está acontecendo, não acontece a ninguém. O que acontece simplesmente acontece em queda livre.
A vida acontece. A dificuldade com descrição da libertação, está na forma como as palavras não a conseguem realmente abrangê-la. A palavra mais próxima que posso aplicar é Ser. Tudo o que existe é Ser.
E outra forma para a descrever é dizer que tudo o que existe é vitalidade. Isso é o mais próximo daquilo que reconhecemos. Tudo o que existe nesta sala é vitalidade. Tudo o que existe nesta sala é o que está acontecendo.
Fechando os olhos ou não - mas se os fechar verá que tudo o que existe são experiências acontecendo. O ver acontece, o respirar acontece, o ouvir esta voz acontece. É tudo o que existe é o que está acontecendo.
Libertação é a realização do que apenas existe, apenas o que está acontecendo. Mas, que não há ninguém a quem aconteça o que está acontecendo. Não há ninguém a quem isso aconteça, a quem a vida aconteça, a quem o Ser aconteça. E certamente é compreendido por ninguém, o que é um mistério, que tudo o que existe é vida, tudo o que existe é Ser.
E este Ser inclui tanto nada como tudo. Não apenas o que acontece em termos de atividade.É essa atividade que também abrange tanto nada como tudo. É tanto vida como morte. É plenitude e vacuidade.
É um mistério. Não pode ser descrito e ninguém pode ver, nenhum indivíduo pode ver. Porque em termos de indivíduo, o indivíduo vê através de um véu, do ponto de vista de estar separado e não consegue ver o todo.
Na libertação, o indivíduo desaparece e aí existe a totalidade.
Então, podemos conversar uns com os outros e ao nível dos conceitos, pode surgir alguma clareza, de que a coisa mais poderosa que pode surgir nestes encontros é a liberdade energética.
A individualidade significa contração, viver na delimitação da pele. Libertação é ilimitado, então há uma expansão em direção ao ilimitado. Isso é possível quando as pessoas se reúnem desta forma.
Porque o que estamos fazendo é falando para o nada. Questionamos nada, encontramos inexistência. Encontramos aquilo que somos, inexistência, estados do Ser.
Qualquer pergunta, fazer qualquer pergunta, não interessa qual pergunta seja, se a pergunta surge, está aí para surgir e encontrar nada..e de certa forma ser respondida pelo nada. Porque a mente nunca pode conhecer isso. A mente pode continuar a questionar isso eternamente e nunca chegar a lugar algum. A mente então começa a desistir, simplesmente desiste.
Isto é totalmente simples, absolutamente simples, e muito difícil. É simples, porque é totalmente óbvio. E é difícil, porque é assustador para o indivíduo.
O sentimento de perda da individualidade é uma ideia assustadora para o indivíduo. Mas ninguém pode obter isso e ninguém pode perder. Ninguém o pode compreender. Ou é visto ou não é visto."
APAIXONE-SE POR ESTE MOMENTO ETERNO
"À medida que nos abrimos à vida e ao amor a uns aos outros - ao despertarmos de nosso sonho de separação, encontramos não apenas a bem-aventurança da existência, mas também sua dor; não só o êxtase da vida, mas também sua agonia.
A cura nem sempre é boa, confortável ou mesmo "espiritual", pois somos inevitavelmente confrontados com nossas sombras, medos e anseios mais profundos - aquelas partes secretas de nós mesmos que negamos, reprimimos ou consideramos "negativas" e indignas de nossa vida.
Como podemos encontrar a calma no meio da tempestade? Como podemos descansar, mesmo quando caímos no chão?
A resposta? Apaixone-se por onde você está.
Volte-se para isto - um momento sagrado, irrepetível.
Confie no fluxo e refluxo disso.
Diga sim à incerteza e à falta de resolução de sua vida.
Saia das histórias e sonhos de segunda mão e lembre-se do local onde a respiração acontece: Aqui e agora."
Jeff Foster
A cura nem sempre é boa, confortável ou mesmo "espiritual", pois somos inevitavelmente confrontados com nossas sombras, medos e anseios mais profundos - aquelas partes secretas de nós mesmos que negamos, reprimimos ou consideramos "negativas" e indignas de nossa vida.
Como podemos encontrar a calma no meio da tempestade? Como podemos descansar, mesmo quando caímos no chão?
A resposta? Apaixone-se por onde você está.
Volte-se para isto - um momento sagrado, irrepetível.
Confie no fluxo e refluxo disso.
Diga sim à incerteza e à falta de resolução de sua vida.
Saia das histórias e sonhos de segunda mão e lembre-se do local onde a respiração acontece: Aqui e agora."
Jeff Foster
ALÉM
Descubro que de alguma forma ao mudar o foco da atenção
eu me torno a própria coisa que estou observando
e experimento o tipo de consciência que ela possui,
me torno a testemunha interior daquilo.
Eu chamo essa capacidade de adentrar
outros pontos focais de consciência de amor.
Você pode dar o nome que quiser para isso.
O amor diz: eu sou tudo,
a sabedoria diz : não sou nada.
Entre esses dois minha vida flui.
Uma vez que em qualquer ponto do tempo e do espaço
posso ser tanto o sujeito quanto o objeto da experiência,
eu expresso isso dizendo que sou ao mesmo tempo
ambos, nenhum deles e também além dos dois.
nISARGADATTA mAHARAJ
O QUE EU QUERO DA VIDA?
Na verdade, acho que o ser humano seria muito mais feliz se ele não tivesse religião. Mas, de acordo com a vontade de Deus, com a lei cósmica, não cabe à maioria dos seres humanos serem felizes. Por isso, eles são carregados com a religião. De acordo com a vontade de Deus, com a lei cósmica. Mas, somos livres para escolher! Podemos decidir, não é mesmo, ‘eu não quero nenhuma religião’. Então, o que você mais deseja na vida? Com o entendimento de que você não pode saber o que o próximo momento trará, por vezes, prazer, por vezes dor, ou, você não pode saber a quantidade total de prazer que você vai ter na vida ou a quantidade total de dor. Isso é algo que você tem de aceitar como o básico. Em outras palavras, cada ser humano tem de viver sua vida, em circunstâncias sobre as quais ele não tem controle, por isso, enquanto estamos sendo forçados a viver nossas vidas, nas circunstâncias em que fomos colocados, o que faz alguém como nós, razoavelmente posicionados na vida, querermos mais? Essa é a minha pergunta. Nada essencialmente espiritual sobre ela. O que você diria? Qual é a resposta? Deixe-me colocar desta forma, se Deus viesse até você e perguntasse qual é a única coisa que você quer, o que você diria? Pense o que quiser, e eu tenho pensado muito nessas linhas, e a única resposta que cheguei foi: ter paz de espírito. Prazer no momento, não há dúvidas, eu aprecio. Dor no momento, eu não gosto, mas não há nada que eu possa fazer sobre isso. A vida diária significa desfrutar de prazer ou de sofrer dor.
Portanto, minha pergunta é, o que eu mais quero na vida? Vou passo a passo. Relaxe. Em qualquer dado momento, estou ou tendo algum tipo de prazer ou de dor. Então, seja o que for, esteja desfrutando de um prazer ou sofrendo alguma dor, o que eu quero mais? Repito, para começar, eu quero mais prazer e menos dor, mas isso não pode ser feito, portanto, jogue pela janela essa hipótese. Com esse entendimento, que ninguém pode aumentar o meu prazer ou diminuir a minha dor, o que eu mais quero na vida? Pense o quanto quiser. A única resposta que eu cheguei é, enquanto eu estou desfrutando o prazer, eu não gostaria que o prazer fosse quebrado. Enquanto eu estou sofrendo alguma dor, eu não gostaria que a dor se intensificasse. Não pode ficar mais simples do que isso.
Ramesh Balsekar
domingo, 17 de fevereiro de 2019
RAM TZU
Você acredita que pode fazer uma diferença.
Você acredita que a sua dor é culpa sua.
Você acredita que pode fazer melhor.
Você acredita que é responsável.
Você acredita em todo o tipo de merda.
Ram Tzu sabe isso:
Quando Deus quer que você faça algo,
você acredita que é a sua própria idéia.
(Wayne Liquorman)
OK
Só por agora diga OK a estritamente tudo que está acontecendo.
O que quer que aconteça sinta que tudo está OK.
Qualquer problema, um OK.
O OK destrona a sua mente.
A mente não pode viver no OK.
Todo OK é visto pela mente como sensação de falta de conflito,
que gera ansiedade.
Todo OK, destrói a ansiedade.
Por isso a mente jamais diz OK.
A mais poderosa meditação é simplesmente um Grande OK.
Sim, é assim mesmo. E agora?
Ok. Está tudo como deveria ser.
Vamos seguir.
Mesmo que não gostar, sinta que está OK o fato de ter de viver isto.
É uma grande experiência.
Fique aberto.
Sinta OK em ambas as polaridades da vida.
Na tristeza e na alegria, que seja tudo OK.
SAMBODH NASEEB
ILUMINAR
Andei lendo em alguns livros sobre os mestres
iluminados. Mas o que é uma pessoa iluminada? O que podemos fazer para
iluminar?
Em primeiro lugar poderíamos já dizer: não existe uma
“pessoa” iluminada. Iluminação nunca
é pessoal. É a compreensão da luz que tudo é, e é a luz que existe em tudo.
Tudo está dentro da iluminação. Iluminação é a Unidade da Vida. Iluminação é a ausência
da separação ilusória entre nada. Não podemos falar em pessoa iluminada, porque
uma pessoa iluminada é uma contradição, pois a palavra pessoa já indica
não-iluminação, separação sujeito x objeto. Já que não há separação real entre
os objetos, porque em essência, nem os objetos são reais, tudo é reconhecido
como vacuidade. Esta é uma crença falsa, de que existe pessoas iluminadas. Estarei
assim, separando pessoas, distinguindo pessoas iluminadas das que não são
iluminadas. A física atual também mostra que não há objetos separados na
realidade subatômica. Em verdade, e ainda mais incrível, não há nem objetos. Na
visão da Não Dualidade contemporânea, lembramos
sempre que: Tudo é consciência!”
Sambodh Naseeb
O AUTOR DOS PENSAMENTOS
Paz acontece
quando não há mais ninguém querendo que este momento seja diferente do que já
é. A mente que está querendo achar respostas, as encontrará. Mas sempre respostas
limitadas a um contexto específico. Padrões, esquemas, sistemas, teorias. Mudando
o contexto, mudarão as respostas. E novamente a busca recomeça.
O coração
consciente não tem respostas. Nem perguntas. Entregou-se ao que é. Amor é a
dissolução do buscador. Meditação é o descobrimento que você não é. E que tudo
que é vai num fluxo natural aparecendo para você neste momento. Descubra o que
você não é. E fica claro o que é você.
É nesse ponto que
fazer absolutamente nada começa a
fazer sentido e pode criar uma intensa revolução. Fazer nada parece sem
significado para qualquer pessoa, principalmente ao ocidental, que foi treinado
a estar sempre ativo para ganhar dinheiro. E a mais notória razão disso é que o
ego sobrevive pelo prazer de ser o autor de tudo, o prazer de fazer e se
exibir, o grande agente orgulhoso, e fazedor de todas as ações. Quando tudo dá
certo, o ego se orgulha. Quando tudo dá errado, sente-se culpado.
O ego (a crença
de que sou o autor dos meus pensamentos) tem compulsão pelo fazer e pelo ter,
devido a sua incapacidade de saborear o momento presente, a preciosidade da
vida neste agora. É assim que ele tenta ser alguma coisa. É assim que tenta
existir e ser reconhecido. Para sobreviver, o ego se entrega à compulsão por
atividades. Pois o ego não é uma coisa, como um objeto. O ego é mais como um
processo contínuo de identificação, uma crença de que somos sozinhos e
apartados uns dos outros, de que para nos sentirmos plenos e completos,
precisamos de ajuda externa, satisfazendo algum desejo que a mente ordena.
Sambodh Naseeb
BRAHMAN
Aquele que procura dentro dele próprio, alcança o Autoconhecimento.
Tu que és o Conhecedor de Tudo, Tu és o próprio Brahman.
Não te agarres ao conceito que és o corpo. Pensa sempre que és o próprio Brahman.
Siddharameshwar Maharaj
NINGUÉM DENTRO
Se o ego é apenas
vazio, como surge o sentimento de ser aquele que pensa?
Não há eu, mas há
processos acontecendo. Não há alguém que faça escolhas, mas há escolhas
acontecendo. Não há alguém que crie os pensamentos, mas há pensamentos
acontecendo. Não há ninguém vivendo a vida, mas há Vida vivendo. O que não há
realmente é a separação entre você e a vida. Este você, no acordar, não é mais
visto como separado da vida natural.
Você não existe. Tudo existe como sendo você!
Você não existe. Tudo existe como sendo você!
Sambodh Naseeb
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
A PRESENÇA
A palavra meditação é uma
das mais mal compreendidas. Imagina-se
que seja um estado fora do comum, um estado religioso apenas atingido por
práticas muito complicadas. Nada pode estar mais longe. No coração de cada
instante pulsa a meditação. No âmago de cada respiração, de cada passo, de cada
sorriso, ou de cada acordar de manhã.
Meditação é o coração da
Presença. O que é a Presença? É o que está lendo essas palavras agora. É o que
sabe que sua mente pensa. É o que sabe que você tem um corpo. Presença é você
no mais essencial. Presença é a textura de toda a sua vida. A substância
abençoada de cada vibração de ser.
O que é meditação? Um
alinhamento com a Presença.
Mas porque não estamos
alinhados? Por que não estamos conectados com a vida, com o amor, com a luz de
cada instante? Por que estamos com tanto medo, tanta dor, tanta dúvida? Por que
este alinhamento com a Presença parece tão raro?
Por que não aprendemos em
nossa educação básica a sermos felizes? Por que não temos disciplina de
iluminação espiritual? Por que ao invés disso temos que acreditar em um punhado
de dogmas, crenças, escrituras, e repetir velhos mantras e orações que mal
entendemos?
Iluminação espiritual não
é para mestres. É para todos. Assim como todos tem direito a respirar, todos
têm direito a sua própria luz interior. Mas parece que o interesse das pessoas
que controlam a sociedade não é nos fazer feliz. Todos os programas de TV são
para nos deixar com medo. Tudo parece indicar que a vida não foi feita para dar
certo. Toda a educação que recebemos sugere a felicidade como uma dádiva a ser
alcançada no futuro. Mas a verdade é: o futuro não existe. Só existe agora. O
futuro é só um pensamento acontecendo agora. Portanto, fomos enganados.
A nossa educação foi limitada.
Ela nos ensinou a ganhar o pão. Mas não nos ensinou a viver. Ela não nos
ensinou a conhecer o mais belo que existe em cada um de nós. E, pelo contrário,
desviou nossos olhos para outro lugar. Um lugar onde não existe possibilidade
de felicidade. Um lugar que simplesmente não existe. E nós temos perdido o
tempo inteiro o único lugar que existe, o único espaço onde habita um poder
incrível de força e criatividade, de amor e sabedoria – o agora.
Presença é o seu direito,
o meu direito, o direito de todos. Presença é o coração da vida. E o coração da
Presença está exatamente aqui, agora, esperando repousemos um pouco nisso.
Estar no Coração da Presença é descobrir o cerne mais profundo da vida. A
poesia do instante é a canção que emana disso. Onde todo o espaço da existência
cria a possibilidade de novas fontes, novos brilhos e novas canções.
Sambodh
Naseeb
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SER
“Nada pode atingi-lo. Você é intocado. A mente deve chegar ao ponto de uma compreensão completa da ilusão. Ali jaz o seu estado. Nada perm...
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Discípulo :Novamente, Mahamati, o que significa não-dualidade? Buda Shakyamuni : Significa que luz e sombra, grande e pequeno, preto e branc...
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O antropólogo e psicólogo Roberto Crema, há muito em suas palestras vêm expondo nossa sociedade de normopatas. Mas o que é NORMOSE? ...
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