ALÉM
Descubro que de alguma forma ao mudar o foco da atenção
eu me torno a própria coisa que estou observando
e experimento o tipo de consciência que ela possui,
me torno a testemunha interior daquilo.
Eu chamo essa capacidade de adentrar
outros pontos focais de consciência de amor.
Você pode dar o nome que quiser para isso.
O amor diz: eu sou tudo,
a sabedoria diz : não sou nada.
Entre esses dois minha vida flui.
Uma vez que em qualquer ponto do tempo e do espaço
posso ser tanto o sujeito quanto o objeto da experiência,
eu expresso isso dizendo que sou ao mesmo tempo
ambos, nenhum deles e também além dos dois.
nISARGADATTA mAHARAJ
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