sábado, 29 de maio de 2010

O AMOR


O amor comum é uma espécie de sono: vc torna-se apegado ao objeto do amor, começa a sentir ciúmes, torna-se possessivo -- e a sua possessividade e o seu ciúme realmente envenenam todo o amor. Eles o destroem. O amor é destruído pelo ciúme, possessividade. No momento em que tenta possuir o seu amor-objeto, vc nega o amor, já negou. Vc declarou que não ama.

O amor só é possível se não existe possessividade ou ciúme. Isto significa que o amor conseguiu a renúncia. Vc ama a pessoa mas renunciou a possessividade; vc ama a pessoa mas renunciou o ciúme; vc ama a pessoa mas não faz dele ou dela um escravo; vc ama a pessoa mas respeita a sua liberdade; vc ama a pessoa mas o seu amor não se torna uma prisão. Vc ama mas ainda assim permanece desapegado. Vc ama, ama tremendamente, mas ainda assim não depende; isso é renúncia.


Se o seu amor for tão grande que possa conter a renúncia, somente então é amor. Se a sua renúncia for tão grande que possa conter o amor, somente então é renúncia. E um homem que possa estar amando e ainda assim em renúncia é o maior crescimento, o destino. Esse é o destino que estamos procurando. E, a menos que seja atingido, vc nunca se sentirá preenchido.

OSHO

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