segunda-feira, 10 de novembro de 2008

PRÁTICA DA MEDITAÇÃO


A prática da meditação leva-nos a fazer uma descoberta extraordinária: fomos e sempre seremos a Mente de Buda não-nascida. E quando vemos as coisas na perspectiva dessa Mente, experienciamos a mais profunda verdade, a realidade absoluta. Compreendemos que a mente não é nada mais do que a Mente de Buda não-nascida. Não há nada para procurar, nada a ganhar. Mas perceber isto de uma forma intelectual não chega. O contentamento só virá ao termos a experiência da nossa completude, da nossa totalidade, e isto significa que cada um tem de realizar a verdade directamente. Se eu vos disser que sois completos e unos e simplesmente aceitardes isto, nunca compreendereis por vocês mesmos a vossa unidade intrínseca. A nossa própria pobreza não pode ser aliviada ao avaliar-nos um tesouro que pertence a outrem.
Na experiência de não dualidade, vemos com os nossos próprios olhos que todos os opostos são um. Podemos chamar-lhe mente ou não-mente, eu ou não-eu, Dharma ou Iluminação, mas a experiência é sempre a mesma. Esta é a única verdade a ser ensinada, por isso ao ouvirem a mesma coisa durante anos podem ficar como que adormecidos ou desatentos. Uma forma de dar lugar a novas percepções é usar vários opostos e verificar onde ficamos bloqueados.


GENPO ROSHI

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