segunda-feira, 8 de agosto de 2011
OS VENTOS DO UNIVERSO
No caminho do jnani Yogue há uma meditação: Quem Sou Eu?
Ao sentar de olhos fechados, podemos fazer algumas respirações profundas.
Então, quando as sensações, sentimentos ou pensamentos vierem à consciência, simplesmente pergunte: Quem está observando isso?
A resposta automática da mente é dizer: Eu.
Então você pergunta: Mas quem sou Eu? O que é este eu?
Tudo que você está observando é objeto para o eu real.
Quem é o eu?
Assim, quando você percebe que há uma observação impessoal observando, você gentilmente fica nessa observação impessoal. Este silêncio que observa é o ponto do seu relaxar. Este silêncio não sofre, não muda, não oscila.
No caminho do Jnani Yogue não é preciso acreditar em Deus.
Deus é revelado pela prática assídua de simplesmente relaxar na consciência, porque Deus não é nada mais que você mesmo como essência consciente e divina.
Você não está separado do divino.
Onde não há mal nem bem, nem isso nem aquilo, nem forte nem fraco, VOCÊ está.
Todas as dualidades são imagens mentais e por isso, ilusões.
Você não tem imagem!
Você não tem nome!
Você não tem definição!
O mundo da paz está na liberdade de não se rotular.
As coisas acontecem, mas não há mais você se intrometendo nas coisas que acontecem.
E os ventos do universo sopram este barco de maneira precisa.
SAMBODH NASEEB
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