quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O Ensinamento da Não-Dualidade


A realização do absolutamente óbvio revela o que é em realidade a busca do ser humano por felicidade ou iluminação, como um processo natural da “parte” buscando novamente o “Todo”. A realização do óbvio é perceber a vida com a clareza do coração, que é onde se reflete o Eu Real no ser humano. Este é o convite de Ramana Maharshi, o grande sábio iluminado hindu. Investigar a natureza daquilo que chamamos de nosso “ego” através da pergunta “Quem Sou Eu?”. O Eu Real, para Ramana, é aproximadamente o que o chamamos de Deus.

Ramana falava a seus discípulos sobre Advaita – o ensinamento da não-dualidade. Esta visão de sabedoria postula que existe apenas a Pura Potencialidade, Deus, o Absoluto. Todo o cosmos se compreende dentro do Absoluto, e não possui realidade independente deste Absoluto, que, por conseguinte, é eternamente não-manifesto, uno, permanente e jamais sujeito a mudanças. Este ensinamento fala do mundo como o exemplo do sonho de um homem, que não existe separado deste homem que sonha. O mundo, a vida, as pessoas, fazem parte da criação sonhadora do Divino. Isto quer dizer que o Absoluto é a essência de tudo e de todos os seres. Desse modo, quando procuramos o Eu verdadeiro pela autoinvestigação “Quem Sou Eu?”, revela-se, então, aquilo que é a origem do homem: o Absoluto, a Suprema Divindade, Deus.

Naseeb

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