sábado, 8 de setembro de 2012

DHAMMAPADA




124.


Se na sua mão não houver ferida, pode um homem manusear o veneno:

O veneno não afeta o que não tiver ferida;

Não há mal para aquele que não o pratica.

125.

Quem ofende a um ser humano, a um inocente,

A um homem puro e inofensivo,

O mal ricocheteia sobre este mesmo tolo

Como fina poeira lançada contra o vento.

126.

Alguns nascem no útero; os malfeitores, no estado de infortúnio;

O justos vão ao estado de beatitude; os libertos de cancros (morais) passam ao Nirvana.

127.

Nem nos céus, nem no meio do oceano, nem se refugiando no antro d’uma montanha,

Não se conhece lugar nenhum nesta terra onde, permanecendo, possa um homem escapar (das consequências) de sua má ação.

128.

Nem nos céus, nem no meio do oceano, nem se refugiando no antro d’uma montanha,

Não se conhece lugar nenhum nesta terra onde, permanecendo, não seja o homem pela morte subjugado.



Dhammapada*, Cap. IX. – Do Mal.

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