terça-feira, 14 de setembro de 2010

A ROSA E A ROCHA


Há o mito da rosa e da rocha. Quem você prefere ser? A rocha é dura, resiste às tempestades, parece muito forte, mas está morta. A rosa é frágil, nasce em meio a espinhos, pode ser destruída por qualquer vento forte, mas ela está viva, e exala seu perfume tanto aos bons como aos maus. A rosa está feliz assim. A rosa está viva, e sente dor e prazer... A rocha está morta, embora seja mais forte.

O segredo é que a rosa tem sensibilidade e este é o segredo da vida. A rocha foge da dor, mas vira as costas para o amor também. Olhando de frente sua dor você cresce. Sempre que você fugir, algo em você petrifica. Aprenda a se levar menos a sério. Brinque mais com você mesmo. No fundo, todos queremos ser flores vivas, felizes e sensíveis uns com os outros. É que aprendemos um jeito não-natural de viver, em que a máquina está sendo mais valorizada que o homem. O homem escravizado por ele mesmo. Não foram as máquinas que escravizaram o homem. As máquinas são um reflexo de como ele escravizou a si mesmo. As máquinas são uma exteriorização de uma mente robótica. Só a sensibilidade poderá dar rumos a um novo modelo social em que o prazer, a alegria e o ato criativo possam estar acima da obrigação e da repetição.

Nattaniel Naseeb

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