sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O PULO

Não importa onde as palavras desfilam...
Não importa que palavras postas são compreendidas...
Não importam tanto as imagens do filme...
Afinal a tela permanece intocada pela mudança...

O "pulo" nesta aventura da meditação é ter "reconhecido", pelo menos uma vez, a morada silenciosa e amorosa que está no fundo da mente, no fundo de todos os pensamentos, no fundo de tudo que parece mudar ou passar em nossas vidas. A certeza de que somos muito mais do que pensamos é uma certeza que vem de uma intuição profunda da alma, e que não pode ser argumentada com palavras, apenas indicada com amor e poesia mística. Quando estamos no momento certo para perceber isto, qualquer toque, qualquer música, qualquer paisagem, uma pessoa, uma aventura, um acidente, uma palavra, tocam e vibram este espaço de silêncio da alma. E quando isto vibra desta forma, nunca mais nos esquecemos do mistério profundo que somos em essência, e de que estamos brincando de nuvens, enquanto somos eternamente o céu intocado e infinito.

A meditação é uma maneira de se tornar consciente deste espaço de silêncio interior.

Brinque de nuvem, sabendo que você é o céu.
Brinque de onda, sabendo que você é o oceano.
Brinque de amor, sabendo que você é o próprio amor.
Brinque de criar, sabendo que você é a própria Fonte de Tudo.

Swami Sambodh Naseeb

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