VAZIO MARAVILHOSO DE AMOR
O ponto é: quando o ego/mente está a serviço do amor e da verdade, alinha-se àquilo que é, e perde o falso senso de separação. Quando o ego/mente fixa-se em sua própria separação ilusória, culpa, orgulho e resistência aparecem, e então medo surgirá como consequência. Logo, depende a quem o ego está servindo. Sem esquecer de que a mente é sempre a consciência consciente ou não de si mesma. Em outras palavras: consciência envolvida na matéria cria um falso centro chamado eu. Tomando consciência de si, amplia seu sentido de eu e inclui todos os objetos em si mesma. E como todos os objetos que fazem parte da criação são consciência manifesta, podemos dizer também que os objetos não existem em si, que são vazios de natureza inerente. Nisargadatta Maharaj disse de uma bela maneira: "No Amor eu sou tudo. Na Consciência eu sou nada. Entre os dois, a minha vida flui".
Sambodh Naseeb
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